Em fevereiro de 2020 iniciamos um novo ano escolar, mas o que não não sabíamos era que aquele seria "o ano" em todos os sentidos, aspectos e pontos de vistas, e na maioria dos pontos de vistas esses eram negativos, como também teve pontos positivos, embora com menos frequência. Adentramos em março em relativa normalidade e segurança, embora lá longe já diziam que algo de diferente acontecia. As aulas começaram, ritmo acelerado, como em todos os anos, projetos a todo vapor, uma maravilha.
No entanto quando estávamos indo em direção a ampliação dos afazeres pedagógicos, onde as crianças começariam a realizar as atividades de aprendizagem ocorreu um fato globalmente que mudou a direção da educação no Brasil e no mundo. A pandemia por Covid-19, conhecido popularmente por Corona Vírus.
De
uma hora para outra tudo foi fechado: Comércio, indústria, lazer e as aulas
suspensas em todo território nacional. Uma nova realidade surgiu, o uso de
máscaras, o distanciamento social, e as aulas online, no nosso caso viraram
aulas não presenciais. Professores viraram “youtubers, salas de aula
“Classroon”, e as atividades que antes eram feitas sob supervisão da professora
passou a ser compartilhada com a Família. Além do caderno, agora apostila, o
celular, tablets e computadores ganharam notoriedade! E o WhatsApp virou o meio
de comunicação entre escola e família.
E
a continuação do nosso projeto se deu dessa forma. Em casa. "Eu na minha. E você
na sua". A partir desse momento nossas atividades foram desenvolvidas por meio
de apostilas e vídeo aulas. As contações de histórias e conteúdos passaram a
ser gravados pela professora, e recebidos por alunos e familiares que em casa
realizaram as tarefas com esclarecimentos através de mídias sociais.
E assim transcorreu todo ano de 2020, professores reinventando a prática, alunos reorganizando formas de estudar, famílias, bem na sua maioria desesperadas. Mas em fim vencemos o ano, ou a batalha, e 2021 surgiu como uma promessa de diferença, e contra o vírus uma vacina, experimental ainda, mesmo assim um início.
O novo normal nesse começo de ano em nossas escolas vai ser um pouco diferente. Um pouco em casa, outro tanto na escola, máscaras, álcool em gel, distanciamento, muitas regras. Como será? Bem só depende de nós e do outro, e outro...
Como foi o ano de 2020 em sua escola ou com seus filhos em casa? Deixe um comentário relatando sua prática pedagógica ou sua experiência em casa, com certeza será de grande ajuda para muitos outros professores e pais que também se reinventaram e vão continuar se reinventando ainda nesse 2021 com as chamadas aulas híbridas.
Para professores:
Planejamento: mensal, semanal, diário, como eram descritas as atividades?
Material de estudos: apostilas, cadernos, vídeo aulas, via mídias sociais?
Atendimento as turmas: como as aulas eram distribuídas, eram todos os dias? Uma vez na semana?
Atividades remotas: as aulas eram realizadas por meio de mídias sociais, semipresenciais?
Uso de tecnologias pelo professor: que suporte tecnológico era usado para planejar, organizar e produzir as aulas e atividades? Celular, mídias sociais, apps de criação e edição de vídeos e fotos, quais?
Retorno das atividades: Como e por onde aconteciam? Texto, áudio, fotos, vídeos, etc. Os alunos faziam as tarefas propostas com que frequência?
Atendimento as famílias: Como as dúvidas dos f\miliares eram respondidas, por qual meio de comunicação?
Avalição: Difícil não? Mas ainda assim foi preciso avaliar, como você fez para avaliar seus alunos?
Na sua opinião o ensino remoto deu certo?
Para as Famílias:
Nos conte seu ponto de vista, como foram suas experiências com o ensino remoto? Pontos positivos e negativos...
E para 2021 como está sendo esse retorno as aulas professores e família? Quais expectativas?
Deixe nos comentário!
Nosso relato:
Por aqui realizamos o planejamento mensal, pois atendia melhor as necessidades da instituição. As atividades foram desenvolvidas por meio de apostilas impressas, já que grande parcela das famílias não tinham acesso a internet de banda larga ou fibra ótica, só pela operadora mesmo no celular. Tinha acesso principalmente ao WhatsApp por ser um meio de comunicação mais acessível a sua realidade, menos pesado para conectar e fácil manipulação.
As aulas eram gravadas e disponibilizadas em grupos por meio de vídeos ou links e para isso usávamos editores de textos, apps de vídeos para atribuir efeitos e sons como: Likee, Tiktok, Vídeo editor, Kinemaster, Vmake, Viva vídeo, Mago vídeos, Panda vídeos, Sobreposição de imagens, Voice notbook, Ilove Pdf, Canva, entre outros.
As famílias eram atendidas via WhatsApp e presencialmente quando buscavam ou entregavam as apostilas. O retorno foi positivo, mas claro que existiam os que não realizavam as atividades, mas dai o jeito era ir atrás e cobrar. A avaliação foi através das atividades realizadas, do retorno em áudio, vídeos, fotos, apostilas e portfólio de tarefas. Para nós o ensino remoto foi necessário, mesmo sem formação para tal demos conta, mas também tivemos erros. É uma forma de ensino viável quando todos os outros meios estão indisponíveis. Agora se for realizada uma formação continuada e de qualidade nessa área, passará de um meio para uma alternativa, tal qual é o EAD atualmente.
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