14 de ago. de 2012

O papel do brinquedo no desenvolvimento na perspectiva de Vygotsky

Definir o brinquedo como uma atividade que dá prazer à criança é incorreto por duas razões. Primeiro, muitas atividades dão à criança experiências de prazer muito mais intensas do que o brinquedo, como por exemplo, chupar chupeta, mesmo que a criança não se sacie. E, segundo, existem jogos nos quais a própria atividade não é agradável, como por exemplo predominantemente no fim da idade pré-escolar, jogos que só dão prazer à criança se ela considera o resultado interessante. Os jogos esportivos (não somente os esportes atléticos, mas também outros jogos que podem ser ganhos ou perdidos) são, com muita freqüência, acompanhados de desprazer, quando o resultado é desfavorável para a criança.
No entanto, enquanto o prazer não pode ser visto como uma característica definidora do brinquedo, parece-me que as teorias que ignoram a fato de que o brinquedo preenche necessidades da criança, nada mais são do que uma intelectualização pedante da atividade de brincar. Referindo-se ao desenvolvimento da criança em termos mais gerais, muitos teóricos ignoram, erroneamente, as necessidades das crianças - entendidas em seu sentido mais amplo, que inclui tudo aquilo que é motivo para a ação. Freqüentemente descrevemos o desenvolvimento da criança como o de suas funções intelectuais; toda criança se apresenta para nós como um teórico, caracterizado pelo nível de desenvolvimento intelectual superior ou inferior, que se desloca de um estágio a outro. Porém, se ignoramos as necessidades da criança e os incentivos que são eficazes para colocá-la em ação, nunca seremos capazes de entender seu avanço de um estágio do desenvolvimento para outro, porque todo avanço está conectado com uma mudança acentuada nas motivações, tendências e incentivos.
Aquilo que é de grande interesse para um bebê deixa de interessar uma criança um pouco maior. A maturação das necessidades é um tópico predominante nessa discussão, pois é impossível ignorar que a criança satisfaz certas necessidades no brinquedo. Se não entendemos o caráter especial dessas necessidades, não podemos entender a singularidade do brinquedo como uma forma de atividade.
A tendência de uma criança muito pequena é satisfazer seus desejos imediatamente; normalmente, o intervalo entre um desejo e a sua satisfação é extremamente curto. Certamente ninguém jamais encontrou uma criança com menos de três anos de idade que quisesse fazer alguma coisa dali a alguns dias, no futuro. Entretanto, na idade pré-escolar surge uma grande quantidade de tendências e desejos não possíveis de serem realizadas de imediato. Acredito que, se as necessidades não realizáveis imediatamente não se desenvolvessem durante os anos escolares, não existiriam os brinquedos, uma vez que eles parecem ser inventados justamente quando as crianças começam a experimentar tendências irrealizáveis. Suponha que uma criança muito pequena (talvez com dois anos e meio de idade) queira alguma coisa - por exemplo, ocupar o papel de sua mãe. Ela quer isso imediatamente. Se não puder tê-lo, poderá ficar muito mal humorada; no entanto, comumente, poderá ser distraída e acalmada de forma a esquecer seu desejo. No início da idade pré-escolar

Quem não lê não escreve




Bill Gates afirmou: "Meus filhos terão computadores, sim, mas antes terão livros"

       É alarmante o fato de que apenas 1% dos alunos brasileiros da 3ª série do 2º grau (ou seja, os que se preparam para ingressar na universidade) tenha domínio adequado do idioma português.
     O resultado, expresso em pesquisa do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (Saeb), deve servir de alerta para os responsáveis pela gestão do ensino, os professores e os pais de alunos. Não é sem razão que os estudantes brasileiros reagiram de forma tão contundente ao "provão" instituído pelo Ministério da Educação, que expõe o despreparo com que nossos alunos saem das universidades. O problema apontado pela pesquisa, que inclui outras áreas do conhecimento, como a matemática, poderia ser simplesmente atribuído, numa análise mais simplista e superficial, à má qualidade do ensino público. 
      O estudo, entretanto, também abrange os alunos das escolas particulares, nas quais, em tese, se pratica ensino de melhor nível. Fica claro que a questão é mais abrangente e grave, merecendo a atenção de toda a sociedade e das autoridades neste final de século. Seria ingenuidade, para não falar em omissão histórica, imaginar que possamos conquistar o desenvolvimento sem preparar adequadamente nossos jovens para um mundo em que a informação, em todas as áreas do conhecimento humano, será um diferencial decisivo para delimitar o grau de independência e competitividade de países, empresas, instituições e, sobretudo, indivíduos. Não bastam tecnologia de ponta, redução de custos, programas de qualidade e produtividade. 
      Para participar da globalização com vantagens competitivas, o Brasil precisa de valores humanos, cujos talento, cultura, criatividade e preparo são requisitos fundamentais ao desenvolvimento. Observa-se no país, contudo, uma perigosa desvalorização da cultura básica, da erudição e do conhecimento. A informação científica e humanística é "pelletizada" em apostilas, na "indústria" do vestibular ou na realidade virtual da multimídia eletrônica. A grande maioria dos cursos de 2º grau e "cursinhos" prepara o aluno apenas para realizar a prova, mas não desenvolve nele o raciocínio, o senso crítico e o conhecimento de base. Obras literárias importantes são resumidas, de forma pobre e descaracterizada, em poucos parágrafos. As apostilas são confeccionadas sem estudos prévios, ao contrário do que ocorre com os livros, que demandam anos de pesquisa por profissionais, especialistas, intelectuais, escritores e cientistas, contendo ilustrações detalhadas e informações completas. Já sem cultura básica, nossos jovens também não são estimulados à leitura de jornais e revistas, que também se constituem em fonte imprescindível de informação e formação. 
     Os estudantes sabem manipular com habilidade os microcomputadores, em casa e, de forma crescente, também nas escolas, públicas e privadas. "Navegam" com fluidez na Internet, mas não são capazes de interpretar um texto de Machado de Assis; são verdadeiros ases das artes marciais dos jogos eletrônicos virtuais, mas não conseguem redigir um texto com princípio, meio e fim, estilo, forma e linguagem; ``conversam'' com colegas de outros continentes, via modem, mas atentam contra o idioma com seu pobre vocabulário. Nossos jovens têm acesso a todos os canais da era da informação, mas não têm informação. Por isso, no ano decisivo de disputa de uma vaga na universidade, recorrem a cursos especializados em vestibulares, que treinam, mas não ensinam. As escolas brasileiras não possuem bibliotecas. As raras existentes são incompletas e, o que é pior, pouco frequentadas. Em casa, a leitura de livros, igualmente, não é estimulada. Nada contra a informática, a multimídia e a realidade virtual. É inadmissível, porém, a ausência de formação intelectual e a alienação diante da realidade tangível. Para reverter esse quadro -uma responsabilidade de autoridades, educadores, professores e pais-, não basta oferecer aos alunos os imprescindíveis livros didáticos.
    É preciso oferecer-lhes incentivo e meios de lerem os principais autores nacionais e estrangeiros, da literatura de ficção e não-ficção, jornais, revistas e obras científicas e humanísticas. Essa é a forma de construirmos uma sociedade inteligente, culta e capaz de conduzir o Brasil a um destino melhor. Como reflexão, fica o alerta de Bill Gates, o multimilionário gênio da informática, que, sem qualquer constrangimento, afirmou: "Meus filhos terão computadores, sim, mas antes terão livros". Sem livros, sem leitura, os nossos filhos serão incapazes de escrever -inclusive a sua própria história. 

Wander Soares
Fonte: http://www.bibliotecavirtual.com.br

Simbolismo na Literatura brasileira


DICA DE LEITURA LIVRO PRÁTICAS PEDAGÓGICAS



O Simbolismo, movimento literário que antecedeu a Primeira Guerra Mundial (1913-1918), surge como reação às correntes materialistas e cientificistas da sociedade industrial do início do século XX. A palavra simbolismo é originária do grego, e significa colocar junto.  Os simbolistas, negando os parnasianos, aboliram o culto à forma de suas composições. Resgatando um ideal romântico, os poetas desse período mergulharam no inconsciente, na introspecção do eu; entretanto o fizeram de maneira bem mais profunda que Garret, Camilo Castelo Branco e outros românticos.




Principais características do Simbolismo:

- Místicismo, imaginário;
- Subjetivismo, transcedentalidade, musicalidade;
- Individualista e intuitivo; 


Cronologia:

Século XIX
Portugal: Publicação de Oaristo (1890) de Eugênio de Castro.
1915: Ano da Proclamação da República, com a publicação da Revista Orpheu.
Brasil:
1893, com a publicação de Missal e de Broquéis de Cruz e Sousa. Cabe lembrar que a poesia simbolista não teve no Brasil a mesma aceitação que na Europa. A divulgação dessa estética ocorreu paralela ao Parnasianismo.
1902, com a publicação de Canaã, de Graça Aranha.

Origem:

Em 1857, na França, Charles Baudelaire (1821-1867) publicou As Flores do Mal e em 1866 saiu o primeiro número da antologia Le Parnasse Contemporain. Nesta, foram expostas tanto composições simbolistas quanto produções  parnasianas. A poesia simbolista está ligada à idéia de decadência, daí seu primeiro nome ter sido Decadentismo; só mais tarde essa nova estética passou a chamar-se Simbolismo. Jean Moréas, teórico do grupo, em 1886 publicou um artigo chamado O século XX, que definia o movimento como "não tanto em seu tom decadente quanto em seu caráter simbólico"; essa publicação colocou um ponto final na nomeação da nova estética, que passou a chamar-se Simbolismo. Tendo por base as idéias de Moréas, Eugênio de Castro lançou o movimento em Portugal com Oaristo; o nome dessa obra, em grego, significa "Diálogo intímo". No Brasil,  o movimento chegou, sem influências portuguesas, com a publicação de Missal e de Broqueis, ambas de Cruz e Souza.

Características:

O Simbolismo representa uma espécie de volta ao Romantismo, especificamente ao "mal do século", que marcou a segunda fase romântica. Mas o mergulho simbolista no universo metafísico foi mais profundo que a imersão no movimento anterior. Os simbolistas buscavam integrar a poesia na vida cósmica, usando uma linguagem indireta e figurada. Cabe ainda ressaltar que a diferença entre o Simbolismo e o Parnasianismo não está primeiramente na forma, já que ambos empregam certos formalismos (uso do soneto, da métrica tradicional, das rimas ricas e raras e de vocabulário rico), mas no conteúdo e na visão de mundo do artista. Apesar de seguir alguns efeitos estéticos do Parnaso, esse movimento desrespeitou a gramática tradicional com o intuito  de não limitar a arte ao objeto, trabalhando conteúdos místicos e sentimentais, usando para tanto a sinestesia (mistura de sensações: tato, visão, olfato...). Essa corrente literária deu atenção exclusiva à matéria submersa do"eu", explorando-a por meio de uma linguagem pessimista e musical, na qual a carga emotiva das palavras é ressaltada; a poesia aproxima-se da música usando aliterações.

Autores portugueses

Eugênio de Castro (1869/1944)
Motivado pela influência recebida em sua estada na França, Castro, formado em Letras na Universidade de Coimbra, inaugura o Simbolismo português com Oaristo, cuja técnica é baseada na poesia de Paul Verlaine. Massaud Moisés, estudioso da Literatura, assinala que, apesar de fazer uso de prefácios polêmicos e agressivos para inserir os pressupostos da estética simbolista em seus livros, esse artista revela uma tendência inata para o equilíbrio clássico, para a contenção e para o formalismo de tradição. Essa tendência vai substituindo de forma gradativa a postura simbolista.

Características

A produção literária de Eugênio de Castro apresenta versos livres, vocabulário erudito, pessimismo e ambigüidade nos temas trabalhados(blasfêmias-liturgia; ocultismo-catolicismo).
Obras:
Oaristo (1890), Horas (1891), Silva e Interlúdio (1894).
Antônio Nobre (1867/1900)
Em 1892, Nobre, advogado formado em Paris, publica sua obra mais importante: , uma coletânea de poemas em que utiliza uma linguagem coloquial,  para voltar ao passado, à infância. Sua produção revela uma hipersensibilidade, um forte sentimento de tristeza e de completa inadaptação ao mundo. Suas descrições são preenchidas por ambientes vagos ou nebulosos; por esses motivos, o poeta é chamado de crepuscular, ou seja, um artista voltado para as horas de recolhimento.

Características:

A produção literária de Antônio Nobre apresenta vocabulário simples, temas coloquiais, apego à terra, às raízes populares;  descrição de seu exílio parisiense e egocentrismo.
Obras:
(1892), Despedidas (1902), Primeiros Versos (1921) e Alicerces (1983).
Camilo Pessanha (1871/1926)
Pessanha, estudioso da civilização chinesa, morreu em Macau. É considerado o maior  simbolista português. Alguns de seus poemas foram publicados na revista Centauro em 1916, graças ao interesse e esforço de João de Castro Osório. Mais tarde, em 1920, conseguindo outras composições às quais reuniu as já publicadas, publicou Clepsidra. O nome da obra significa relógio movido a água.

Características:

Suas composições trabalham temas sentimentais, apresentam uma musicalidade marcante e uma postura de resignação diante da adversidade. Esse quadro compõe imagens fugidias, carregadas de pessimismo, e transitoriedade da vida.
Obra:
Clepsidra (1920).

Autores brasileiros

Cruz e Souza
Nasceu em Santa Catarina, no ano de 1861 e faleceu em Minas Gerais, em 1898. Apesar de ser filho de negros escravos, teve uma excelente educação, falava francês, latim e grego. Foi nomeado promotor em Laguna, SC, mas não assumiu seu posto, devido a preconceitos raciais. Em 1886, mudou-se para o Rio de Janeiro, trabalhando como arquivista da Central do Brasil e secretário e ponto de uma companhia dramática. Em 1885, publicou um volume intitulado Tropos e Fantasias, em colaboração com Virgílio Várzea, com quem já tinha dirigido um jornal abolicionista, o Tribuna Popular. Em 1893, lançou Missal e Broquéis.
O poeta teve quatro filhos; destes, morreram dois. Sua mulher enlouqueceu; além disso, a família tinha uma péssima situação econômica. Todos esses acontecimentos afetaram profundamente a vida desse artista, que morreu tuberculoso em 1898.

Características:

Sua produção literária é carregada ora de erotismo e satanismo, ora sde misticismo. As composições apresentam  uma visão trágica da vida e busca de transcedência (eu x mundo). O poeta, usando um vocabulário litúrgico e apresentando obsessão pela cor branca, cria analogias e correspondências entre o concreto e o abstrato.

Obras:

Tropos e Fantasias

Missal e Broquéis, 1893 (poesia)

Evocações, 1898 (prosa)

Faróis, 1900 (poesia)
Últimos Sonetos, 1905 (poesia)

Alphonsus de Guimaraens
(O solitário de Mariana ou O Poeta Lunar)

Nasceu em Ouro Preto (1870) e faleceu em Mariana, Minas Gerais, em 1921.
Formou-se em Direito, tendo sido promotor e juiz. A noiva morreu quando ambos tinham dezoito anos; ele nunca superou este ocorrido, apesar de ter-se casado e ter tido quatorze filhos. Viveu isolado do mundo literário de sua época, o que lhe valeu o apelido de "O solitário de Mariana".


Características:

Sua obra revela um apelo constante à memória e à imaginação, os versos são melancólicos, dotados de uma musicalidade marcante. Religião, Natureza e Arte servem de apoio para a exploração de seu tema preferido: a morte da amada.

Obras:


Setenário das Dores de Nossa Senhora (1899)

Câmara Ardente (1899)

Dona Mística (1899)
Kyriale (1902)
Pauvre Lyre (1921)
Pastoral aos Crentes do Amor e da Morte (1923)

Nas Artes os pintores simbolistas desenvolveram o pensamento de que a cor poderia ser usada tanto para descrever como para expressar idéias parecidas, com a linha e a forma. Ao rejeitar o naturalismo e o realismo estabeleceram as idéias como ponto de partida para a arte.


Referência:

 Literatura Brasileira (das origens aos nossos dias) José de Nicola - Editora Scipione, 1999.

Curiosidades bizarras, esdruxulas e engraçadas



VOCÊ SABIA?


 Se você gritar durante 8 anos, 7 meses e seis dias, produzirá energia sonora suficiente para esquentar uma xícara de café. (Acho que não vale a pena!)
Se você soltar pum direto durante 6 anos e 9 meses, produzirá gás suficiente para criar a energia de uma bomba atômica.
 A pressão produzida pelo coração humano ao bater é suficiente para espirrar sangue a uma distância de 9 metros.
 De um modo geral, as pessoas têm mais medo de aranhas do que da morte.
 O músculo mais forte do corpo e a língua.
 O crocodilo não consegue mostrar a língua. (Nunca vi uma língua de crocodilo...)
 A formiga sempre cai para o lado direito quando intoxicada. (Quem descobriu isso??)
 Os ursos polares são canhotos. (Quem descobriu isso também??)
 A pulga consegue pular a uma distância correspondente a 350 vezes o comprimento do seu corpo. É como se um ser humano pulasse a distância de um campo de futebol.
A barata consegue sobreviver por nove dias sem a cabeça antes de morrer de fome. (Argh!)
O paladar das borboletas esta nos pés. (Eu,hein?!?)
Os elefantes não conseguem pular.
O olho de uma avestruz é maior do que o seu cérebro.
Estrelas do mar não têm cérebro.
Suco previne o envelhecimento precoce (vamos beber muito suco então!).
O bicho mais forte do mundo é o besouro-rinoceronte, suportando até 850 vezes seu peso, se comparássemos o ser humano, seria como se um homem de 70kg conseguisse levantar 60 toneladas.
O látex do sapotizeiro - árvore que dá o sapoti - era usado como goma de mascar pelos maias e astecas, entre outras civilizações pré-colombianas.
As serpentes que comem outras serpentes, como a muçurana (Clelia scytalina), não inoculam o veneno para paralisar a presa. Elas a engolem de uma vez, pela cabeça.

A reciclagem do lixo começa em casa


Somos um país que desperdiça muitos materiais que poderiam ser reaproveitados. Temos indústrias que dominam técnicas de reutilização de papel, papelão, plástico, alumínio, vidro, embalagens de papelão com alumínio por dentro, convertendo esses produtos em matéria prima.
Precisamos ter consciência do que o lixo representa em nossa vida, e de quanto o lixo não-tratado constitui agressão ao ambiente. Podemos fazer a seleção do lixo em nossa própria casa, doando ou vendendo o que pode ser reciclado ou reaproveitado. Além de diminuir a quantidade de resíduos nos depósitos de lixo, que interferem no ambiente, o reaproveitamento e a reciclagem representam economia, gerando empregos e renda para países em desenvolvimento como o nosso. Devemos também pensar que as atuais reservas naturais de muitos materiais irão se esgotar brevemente (como o cobre); e que outros têm alto custo de obtenção.
Se separarmos os vários tipos de materiais que vão para o lixo (papel, vidro, metal, plástico), facilitamos o reaproveitamento. Em várias cidades já foram instalados Postos de Entrega Voluntária de lixo (por exemplo, Curitiba), em lugares para onde a população pode levar os materiais previamente separados (em geral, são latões ou caçambas de cores diferentes para cada tipo de material).
Devemos aprender a produzir menos lixo e a não misturar o que, separado, teria seu valor. Lixo não é outra coisa senão material bom no lugar errado.






(Extraído de "Ecologia: do jardim ao poder". Ciência Hoje das crianças. Porto Alegre. 1985.).